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BA - Comércio baiano cresce 9,9% no mês de julho
Fonte: Agecom
O comércio varejista da Bahia cresceu 9,9% no mês de julho de 2008, na comparação com o mesmo mês do ano passado. Já na relação entre os meses de julho e junho de 2008 houve uma variação negativa de -0,4%. No acumulado do ano, de janeiro a julho, o comércio teve um incremento de 8%, quando comparado com o mesmo intervalo de tempo de 2007. Nos últimos 12 meses, a expansão foi de 8,8%. As informações são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), realizada pelo IBGE e analisada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria de Planejamento.
De acordo com a PMC, a taxa apurada em julho aponta um dos resultados mais expressivos dos sete primeiros meses de 2008, na comparação com 2007. A variação de julho esteve apenas abaixo da registrada no mês de janeiro, quando as vendas do setor expandiram-se em 10%. Os dados da pesquisa revelam que os ramos que mais contribuíram para uma variação positiva do indicador geral do varejo foram: Móveis e eletrodomésticos; Livros, jornais, revistas e papelaria; Outros artigos de uso pessoal e domésticos; Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos de perfumaria e cosméticos; e Combustíveis e lubrificantes.
O segmento de maior representatividade do comércio, Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, apresentou desaquecimento nas vendas, o que impediu um melhor desempenho do varejo baiano. Em julho, a pesquisa apurou variação de 0,4% nos negócios do ramo. Tal resultado pode ser creditado à alta dos preços dos alimentos, que representam o maior percentual das receitas deste segmento varejista.
Os dados da PMC do mês de julho, confrontados com igual período de 2007, revelam que os oito segmentos que compõem o Volume de Vendas apresentaram variações positivas. Destacaram-se os seguintes ramos: Outros artigos de uso pessoal e doméstico (29,2%); Livros, jornais, revistas e papelaria (26,7%); Equipamentos e materiais para escritório informática e comunicação (25,0%); Móveis e eletrodomésticos (24,2%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (14,7%); Combustíveis e lubrificantes (11,4%); e Tecidos, vestuário e calçados (9,0%). O segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo apresentou um crescimento pouco expressivo (0,4%), enquanto que no subgrupo de Hipermercados e supermercados houve queda de 0,6%. Já nos segmentos que não integram o indicador do varejo,Veículos, motocicletas, partes e peças, as vendas expandiram em 25,5% e, no de Material de Construção, cresceram 23,1%.