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Suspeitas de fraude em compras online diminuem, apesar de ainda serem um problema no Brasil
Segundo levantamento, 15,32% de todas as transações no e-commerce mundial foram potencialmente fraudulentas. Além disso, durante o período avaliado, o número médio de suspeitas de fraude digital foi 17,60% menor em relação ao mesmo período de 2021
A TransUnion divulga novos dados sobre fraudes no comércio eletrônico mundial, identificadas durante o período de compras que antecede a Black Friday até a Cyber Monday. A análise do estudo da TransUnion sobre Tendências de Fraude Digital (Fraud Trends), realizado entre 24/11 (quinta-feira) e 28/11 (segunda-feira), avaliou que 15,32% de todas as transações no e-commerce mundial foram potencialmente fraudulentas. O levantamento também identificou aumento de 22,95% das transações fraudulentas se comparado ao mesmo período do resto do ano de 2022.
Essas conclusões têm como base a análise de bilhões de transações contidas no principal conjunto de soluções de comportamento de risco digital e análise de fraude – TransUnion TruValidate™. O estudo também determinou que o número médio de tentativas de suspeitas de fraude digital nos dias pertencentes a esse período de final de ano, globalmente foi 82% maior do que durante o resto do ano (1º de Janeiro de 2022 a 23 de Novembro de 2022). Durante o período avaliado, o número médio de suspeitas de fraude digital foi 17,60% menor em relação ao mesmo período de 2021. E, para as transações originadas no Brasil, esse percentual foi 48% menor do que no restante do ano e 52% menor do que no mesmo período de 2021.
O estudo também revelou a taxa de suspeita de fraude digital para cada dia de compras no país.
A taxa de suspeitas de fraude digital varia conforme o dia de compra no período avaliado:
“A atividade fraudulenta tende a prevalecer particularmente no comércio online neste período de compras de fim de ano”, diz Shai Cohen, Vice-Presidente Sênior e Head de Soluções Globais de Fraude da TransUnion. “Embora muitos consumidores tenham retomado as compras presencias no pós-pandemia, o e-commerce continua a ser a forma preferida para muitos em datas comerciais. É importante que varejistas online garantam a segurança e a proteção da privacidade de consumidores, mas de uma forma que assegure uma experiência de compra satisfatória, minimizando o atrito desnecessário.”
A TransUnion também revelou na análise as principais razões globais para transações potencialmente fraudulentas no comércio eletrônico. Neste ano, o abuso de promoções e a invasão de contas foram as principais formas de tentativas de fraudes.
“Varejistas online devem se equipar com ferramentas adequadas para detectar fraudes no primeiro sinal de alerta, sem inibir a jornada de compra do cliente”, conta Celso Nogueira, Diretor de Estratégia e Planejamento da TransUnion Brasil. “É mais importante que nunca que esses varejistas implementem soluções abrangentes de prevenção à fraude capazes de verificar a identidade e autenticidade das pessoas consumidoras já no começo de uma compra, para evitar falsos positivos que possam prejudicar transações legítimas.”
Consumidores expressam mais preocupação em serem alvos de fraude
A queda das taxas de suspeita de fraude digital entre a pré-Black Friday e Cyber Monday não diminui a preocupação das pessoas consumidoras em se tornarem vítimas dos fraudadores. O estudo Consumer Pulse no Brasil, da TransUnion, referente ao terceiro trimestre de 2022, mostra que a preocupação em compartilhar informações pessoais por medo de ser alvo de fraude atinge 83% das pessoas entrevistadas. No terceiro trimestre de 2022, 37% dos entrevistados – que relataram terem sofrido ataques online – foram vítimas de roubo de cartão de crédito e/ou compras fraudulentas.
O receio por golpes e fraudes digitais tem feito os consumidores a buscarem cada vez mais alternativas de proteção. No período analisado, 44% das pessoas relataram ter mudado de senha nos últimos 60 dias em resposta a preocupações com a segurança digital, e 19% compraram algum sistema de segurança para a Internet, como antivírus e anti-malware, o que representa aumento de 26% em relação ao trimestre anterior.
O Consumer Pulse reportou também aumento nas tentativas de fraude entre a Geração X e Baby Boomers, chegando aos patamares de 22% (vs 19% no segundo trimestre) e 24% (vs 16% em relação ao trimestre anterior).